Existem muitas ferramentas para ajudar o produtor rural no controle as pragas que atacam as lavouras causando grandes prejuízos econômicos. Muitas vezes, a solução está na própria lavoura e no uso de práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) que monitora a presença dos agentes nocivos e de seus inimigos naturais, e também o controle biológico, que utiliza os inimigos naturais das pragas – reproduzidos em biofábricas. Essas tecnologias não são novidades. “Uso isso há quase 30 anos, mas na época tinham poucos produtos registrados”, afirma o engenheiro agrônomo Hugo Reis Vidal, que presta assessoria a vários produtores no Paraná. A novidade é que nos últimos anos houve um processo legal que desburocratizou o registro destes produtos, ampliando seu uso agrícola.
Na opinião do presidente da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), Gustavo Herrmann, nos últimos três anos houve um grande avanço no registro deste tipo de produto biológico. “Em 2014 foram concedidos apenas oito registros de produtos biológicos, mas a partir de 2015 a média foi superior a 30 registros por ano”, avalia. Apenas em janeiro deste ano, foi autorizado o uso de cinco novos produtos no Paraná.
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